31 outubro 2011
30 outubro 2011
29 outubro 2011
"Music is well said to be the speech of Angels; in fact, nothing among the utterances allowed to man is felt to be so Divine! It bring us near to the Infinite."
Thomas Carlyle
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28 outubro 2011
27 outubro 2011
estados da Água
As nossas emoções são Água. Água pura.
E tal como a água elas podem adquirir três estados.
Podem ser frias, e cortantes como o gelo;
podem ser fluídas como a água de um rio;
ou podem evaporar-se e tornar-se leves como o vapor de água.
O problema do gelo, é a não assumpção do sentimento.
Quando as emoções estão desligadas de nós (aparentemente),
somos frios, distantes... o gelo não se liga aos outros...
ele pode ser cortante! Contudo, o mais triste no gelo é que ele pode partir-se.
É pois no seu próprio estado de reserva que se encontra a sua maior fragilidade!
As emoções cristalizadas têm de aprender a fragilizar-se,
As emoções cristalizadas têm de aprender a fragilizar-se,
tem de aprender a literalmente derreter-se, deixar-se fluir, deixar-se sentir, deixar-se chorar.
E as primeiras experiências de degelo serão naturalmente intensas.
Um novo estado! Uma emocionalidade que arrasta e que pode levar tudo atrás.
Contudo esta nascente que brota do interior, traz consigo a pureza e a promessa de um estado mais subtil. Por vezes esse rio de emoções flui sereno, outras cria rápidos, remoinhos, quedas d'água,
mas algum dia desembocará sereno no mar.
E é com calor, com coragem, com o coração grato em acção,
que essa imensa água emocional começa a evaporar e a ganhar leveza...
Nesse estado, a emoção tudo envolve sem afectar demasiado, sem perturbar demasiado...
Se surgir uma perturbação ela pode condensar um pouco e tornar-se por instantes fluída...
Contudo, tendo nós adquirido o conhecimento do processo,
podemos facilmente voltar a aligeirar o que sentimos e a trazer comunhão ao sentir.
É na beleza desta água sempre presente e ligeira, que reside a maior possibilidade de partilha equilibrada e harmoniosa... sem condensações, nem cristalizações.
O Amor é o calor que tem até o poder de sublimar o gelo mais ancestral...
é só permitir que ele faça parte de quem somos, e nos torne coerentes connosco mesmos.
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26 outubro 2011
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25 outubro 2011
24 outubro 2011
o busílis da sonhadora
a realidade veste-se de um véu luminoso,
e os contos da vida, as escadas de certezas formadas
dissolvem-se nos passos lentos, quase suspensos
plenos de uma outra energia mais ténue e bela
que traduz a vivência e uma visão,
tão profunda e interior,
que por muito que corra,
o caminho é antecedido por essa matriz de sonho,
linhas mestras de brilho sedutor,
contudo tão vagas em relação à cor
entendida pelos demais.
quem faz do sonho a escrita do dia
e a poesia da noite
entedia-se com as verdades da normalidade,
que escapam à alegria da imaginação.
contudo,
hoje é o momento da ponte
em que as sementes da existência
demandam o brotar de uma raíz,
o nascer de um consenso,
a fundação da paz-gérmen
que liga as duas linguagens
e torna os sonhos,
realidade.
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23 outubro 2011
21 outubro 2011
coração
porque quando peço ajuda e Luz
ela é-me sempre concedida,
agradeço!
tudo o que me é pedido
é que me mantenha
bem enraizada,
e use menos a mente
e mais o coração!
e tudo se cura
com uma boa gargalhada!
e tudo se cura
com uma boa gargalhada!
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Raízes
20 outubro 2011
19 outubro 2011
18 outubro 2011
17 outubro 2011
16 outubro 2011
15 outubro 2011
"Mind can never be intelligent - only no-mind is intelligent. Only
no-mind is original and radical. Only no-mind is revolutionary -
revolution in action.
This mind gives you a sort of stupor. Burdened by the memories of the past, burdened by the projections of the future, you go on living - at the minimum. You don't live at the maximum. Your flame remains very dim.
Once you start dropping thoughts, the dust that you have collected in the past, the flame arises - clean, clear, alive, young. Your whole life becomes a flame, and a flame without any smoke. That is what awareness is."
This mind gives you a sort of stupor. Burdened by the memories of the past, burdened by the projections of the future, you go on living - at the minimum. You don't live at the maximum. Your flame remains very dim.
Once you start dropping thoughts, the dust that you have collected in the past, the flame arises - clean, clear, alive, young. Your whole life becomes a flame, and a flame without any smoke. That is what awareness is."
Osho
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Morre Lentamente,
Pablo Neruda
14 outubro 2011
13 outubro 2011
12 outubro 2011
ouvindo com o coração...
"A verdade de outra pessoa
não está no que ela te revela,
mas naquilo que não pode revelar-te.
Portanto, se quiseres compreendê-la,
não escutes o que ela diz,
mas antes, o que não diz."
Khalil Gibran
não está no que ela te revela,
mas naquilo que não pode revelar-te.
Portanto, se quiseres compreendê-la,
não escutes o que ela diz,
mas antes, o que não diz."
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11 outubro 2011
epitáfio para hoje
Se morresse hoje
Seria com a certeza
De ter amado cada dia
Se morresse hoje
Saberia que mil e uma coisas
Faria diferente,
Mas tranquila aceito
A história que o meu Caminho traçou
Se morresse hoje
Saberia que nada é certo
Só esta brisa
Que muda todos os dias
A seu bel prazer
Se morresse hoje
Aceitaria o Mistério dessa Morte
Que esteve em Vida
Sempre Presente
Se morresse hoje
Sentiria nos lábios
O aroma de um último beijo
Se morresse hoje
Para trás deixaria as memórias
Dos tempos sombrios
E faria uma relíquia
Dos sorrisos, prazeres, boa companhia
Se morresse hoje
Gostaria que soubesses
Do Oceano de Amor
Que em mim cresce como uma maré
Sempre que te encontro
Se morresse hoje
Findaria o espaço das lamentações
E deixar-me-ia inundar
Pela bênção e pela gratidão
De tudo, de todos
Que encontrei, vivi, experienciei
Se morresse hoje
O som do meu suspiro
Seria breve, confortável, aceite
Se morresse hoje
Deixaria partir os arrependimentos
Tolos e ignorantes
Da grandiosidade de estar Viva
Se morresse hoje
Cerraria os meus olhos sem tristeza
Ciente da perfeição do momento
Ciente da Luz que me espera
E porque morro hoje
A cada expiração
E porque renasço
Inalando
Agradeço esta força
Do meu coração
Seria com a certeza
De ter amado cada dia
Se morresse hoje
Saberia que mil e uma coisas
Faria diferente,
Mas tranquila aceito
A história que o meu Caminho traçou
Se morresse hoje
Saberia que nada é certo
Só esta brisa
Que muda todos os dias
A seu bel prazer
Se morresse hoje
Aceitaria o Mistério dessa Morte
Que esteve em Vida
Sempre Presente
Se morresse hoje
Sentiria nos lábios
O aroma de um último beijo
Se morresse hoje
Para trás deixaria as memórias
Dos tempos sombrios
E faria uma relíquia
Dos sorrisos, prazeres, boa companhia
Se morresse hoje
Gostaria que soubesses
Do Oceano de Amor
Que em mim cresce como uma maré
Sempre que te encontro
Se morresse hoje
Findaria o espaço das lamentações
E deixar-me-ia inundar
Pela bênção e pela gratidão
De tudo, de todos
Que encontrei, vivi, experienciei
Se morresse hoje
O som do meu suspiro
Seria breve, confortável, aceite
Se morresse hoje
Deixaria partir os arrependimentos
Tolos e ignorantes
Da grandiosidade de estar Viva
Se morresse hoje
Cerraria os meus olhos sem tristeza
Ciente da perfeição do momento
Ciente da Luz que me espera
E porque morro hoje
A cada expiração
E porque renasço
Inalando
Agradeço esta força
Do meu coração
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10 outubro 2011
rumar para dentro
olvidar ilusões
que mastigo com a mente
sem fôlego
de pulsação desabrida
incorrem contos
que engolem a plenitude
da realidade,
esfumando-a onírica
num poema solto
que folga cantar
enlevos luminosos,
e a quem peço:
desabita o meu pensamento...
e o Verbo cala-se,
e a não-Luz sossega,
e a Consciência reconquista
a quietude,
que numa Iniciação passiva
confere plenitude
à iridescência da Alma
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09 outubro 2011
agora
num crescendo
és Palavra desvelada,
que não cai,
mas paira, suave e lenta,
para que inale o seu aroma
e me deleite na sua beleza...
inspirar, suspirar,
fluir no enlevo que demora,
nesse Tempo que agora,
suspende o pulsar,
eterno neste sentir
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07 outubro 2011
06 outubro 2011
05 outubro 2011
Solitude
"Na solitude estamos constantemente
encantados connosco mesmos. Ela é abençoada, um profundo
preenchimento, que nos mantém centrados e enraizados. Ela é
independente.
Todos são um fim em si mesmos. Ninguém existe
para ser usado. Quem está no pico da solitude só se atrai por
quem também esteja só. Dois solitários olham um para o outro,
mas dois que conheceram a solitude olham para algo mais
elevado. Se estão felizes consigo mesmos, tornam-se
companheiros.
As palavras felicidade e acontecimento têm a
mesma raiz em inglês. Porque a felicidade simplesmente
acontece. Para ser feliz é preciso deixar acontecer. O caminho
do amor deve ser tomado com tremenda consciência e o da
consciência, com tremendo amor. Depois de cada experiência
profunda nos sentimos sós e tristes: seja um grande amor ou
uma meditação. Por isso muitos evitam experiências profundas.
A solitude é bela e livre. É um momento em que o outro não é
necessário. Após essa liberdade o amor é possível. O amor traz
solitude e a solitude traz amor. Já a solidão não cria amor;
apenas necessidade. Ela pode matar. Dois solitários não
conseguem se relacionar porque isso não ocorre a partir da
necessidade.
A Solitude é uma flor a desabrochar, é positiva, saudável. Só o amor dá a coragem de sermos sós. Só assim acumulamos energia até transbordar e transformar-se em amor.
A Solitude é uma flor a desabrochar, é positiva, saudável. Só o amor dá a coragem de sermos sós. Só assim acumulamos energia até transbordar e transformar-se em amor.
Sós, acumulamos
amor, celebração, dança, energia, prazer, vida. Só o excesso
de energia possibilita o orgasmo, que não é um alívio, mas
uma celebração. Quando os amantes se afastam, readquirem a sua
solitude, beleza e alegria. A alegria traz a necessidade de
compartilhar.
A paixão é muito pequena diante da compaixão.
A Solitude é mover-se para dentro e o amor é mover-se para fora.
Ambos os movimentos são enriquecedores."
Osho
Este azul de Céu é um privilégio, tanto quanto a promessa contida nos contornos de cada nuvem que se dissipa abrindo espaço ao novo. E o Sol que espreita revela os seus domínios de Luz, e alimenta suave, estes pensamentos. E o fluxo do rio, contudo, que me lava a Alma, e regenera o sentir...
03 outubro 2011
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Sombra
"O homem inteligente extrai conhecimento de todos os lugares,
assim como a abelha colecta o néctar de cada flor."
Srimad Bhagavatam
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02 outubro 2011
01 outubro 2011
Ser sem Sombra
Na sombra desenham-se com maior clareza esses traços de luz, que somam contornos e iluminam reflexos, espelhos do meu Eu, que ganham tantos rostos, quantos caminhos escolho percorrer.
É na dualidade desse espelho profundo que me encontro em espanto, que me reconheço e integro. É no assombro de reunião com essa sombra, reflexo-metade, parte de mim, que me completo, e diluo a imagem, que deixa de me reflectir, para me permitir Ser, sem espelho, sem reflexo, sem sombra.
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Ser sem Sombra
respiro
Respiro o ar ameno desta noite de Outono, ao som de um marulhar de rio, que se enrola nas colunas...
e por milésimas de Tempo, agradeço o brilho pálido desta Lua Nova que permite acreditar na Luz nocturna
desta cidade agora serena, e por instantes perfeita...
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