10 outubro 2011

rumar para dentro

 olvidar ilusões 
que mastigo com a mente

sem fôlego
de pulsação desabrida
incorrem contos
que engolem a plenitude
da realidade,
esfumando-a onírica
num poema solto
que folga cantar 
enlevos luminosos,
e a quem peço:
desabita o meu pensamento...

e o Verbo cala-se,
e a não-Luz sossega,
e a Consciência reconquista
a quietude, 
que numa Iniciação passiva
confere plenitude 
à iridescência da Alma

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