Na sombra desenham-se com maior clareza esses traços de luz, que somam contornos e iluminam reflexos, espelhos do meu Eu, que ganham tantos rostos, quantos caminhos escolho percorrer.
É na dualidade desse espelho profundo que me encontro em espanto, que me reconheço e integro. É no assombro de reunião com essa sombra, reflexo-metade, parte de mim, que me completo, e diluo a imagem, que deixa de me reflectir, para me permitir Ser, sem espelho, sem reflexo, sem sombra.
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