31 janeiro 2012
30 janeiro 2012
eternidade
palavra com som dentro,
na qual refugiamos esperanças,
emaranhamos temores,
dissolvemos soluções.
que faríamos da vida
se os seus dias
não tivessem tempo?
que faríamos da geometria do ser
sem contarmos segundos,
e guardarmos memórias?
morte.
palavra com medo dentro.
que seríamos nós sem ela?
o que pode ser a morte,
senão outra vida?
faria sentido a eternidade?
se soubesse hoje que sou imortal,
que sou eterna,
que já não mais a morte me assombra...
que faria?
haveria esta vontade,
esta paixão em vivenciar,
em deglutir experiências?
haveria tempo...
sem urgência.
e se sou já perene,
para quê a pressa?
já estou onde queria chegar.
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27 janeiro 2012
25 janeiro 2012
23 janeiro 2012
20 janeiro 2012
if anyone tells me "it´s better to have loved and lost then to never have loved at all"
flâneur
sonho com os pés
nos degraus aleatórios
de nome Lisboa
e linhas do horizonte
deitam-se verticais,
trazendo o Céu e a Terra
num Tempo único,
em que este Lugar cristaliza
a luz morna e viva.
e é no sabor do sal
que inspiro,
nesse brilho que marulha,
nesse canto suave, de vento fraco,
que a inspiração me engole,
devolvendo sons
às palavras implumes,
que saboreio e verto,
no cálice límpido
do meu interior.
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18 janeiro 2012
16 janeiro 2012
copa da receptividade
vaso, taça, copa da receptividade
Graal inconquistado,
castelos que em brumas ofuscam,
fortalezas do conhecimento...
princesas acorrentadas na Torre,
ocultas e guardadas
pelos Dragões Mágicos,
veladores de virtudes,
potenciadores da sabedoria,
nascida de casta contenção...
flor que se revela no sentir,
que intui e partilha,
em empatia sonhadora,
que toca emoções,
gérmen da vida.
pontas dos dedos,
em brisa de toque,
que falam ao porvir,
que comunicam
no olhar,
que se despem em vitória,
na certeza de Receber,
de Manifestar,
de Criar,
o Novo Ser.
flor que se revela no sentir,
que intui e partilha,
em empatia sonhadora,
que toca emoções,
gérmen da vida.
pontas dos dedos,
em brisa de toque,
que falam ao porvir,
que comunicam
no olhar,
que se despem em vitória,
na certeza de Receber,
de Manifestar,
de Criar,
o Novo Ser.
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ubique
sou ubíqua.
cruzam-se tantos universos na minha mente,
quantos na realidade do meu poder manifesto.
e a surpresa pode surgir,
quando num sonho me reencontro com outros eus,
que procuram...
que procuram como eu,
saberem quem são afinal,
nas linhas cruzadas dessas existências multiplicadas
e são estes momentos de espelho -
Alice perdida no reflexo -
que despertam constelações de memórias,
prontas para se dissiparem,
no suspiro do reconhecimento.
sou ubíqua e presente,
e como as gotas de orvalho,
que condensam o Tempo,
e estou hoje, agora, aqui,
quando falo,
para ti.
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11 janeiro 2012
09 janeiro 2012
05 janeiro 2012
03 janeiro 2012
alegria
"Aquele que se deixa prender por uma alegria, rasga as asas da vida;
Aquele que beija a Alegria enquanto ela voa,
vive no amanhecer da
eternidade"
William Blake
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02 janeiro 2012
haram
delicado caminho,
suave luz dourada,
que recuso agora em inspirar
é que no tempo se perdeu a história,
nas cordas da vida
desgastada
peregrino na solitude de quem sabe
que largar o passado é frutuoso,
e apenas na fé me seguro
para co-criar a matriz
desta prometida ventura
haram,
porta do céu
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01 janeiro 2012
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