31 dezembro 2011
30 dezembro 2011
29 dezembro 2011
27 dezembro 2011
23 dezembro 2011
todos os dias
a promessa instala-se no núcleo vibrante
de cada célula do meu corpo.
todos os dias
a oportunidade revela-se,
vestida de dor ou de prazer,
contendo a certeza de crescimento.
todos os dias
a melodia do Cosmos desperta
o melhor que há em mim,
para verter em carinho, suave e velado,
a minha bênção sobre o Mundo.
todos os dias,
contém o milagre de poder ser outra,
de poder reinventar-me,
criar de raiz e Ser plena.
todos os dias,
dissolvo na água a memória,
e polarizo ponteiros virtuosos
para o agora.
todos os dias,
sinto na ausência, a presença,
deliberadamente indelével
todos os dias
sou o fogo que arde sem se ver,
que alimenta de entusiasmo
a Vida manifesta,
neste meu canto de existência.
todos os dias,
me despeço de quem fui,
sem medos, apegos ou pressões,
porque ouso, na modéstia,
abrir um universo,
no meu coração.
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Todos os dias
22 dezembro 2011
the boy with the thorn in his side
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21 dezembro 2011
20 dezembro 2011
19 dezembro 2011
18 dezembro 2011
16 dezembro 2011
15 dezembro 2011
all we ever wanted was everything
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MICHELE PÓ
14 dezembro 2011
13 dezembro 2011
09 dezembro 2011
07 dezembro 2011
06 dezembro 2011
amanheceu
amanhecer
nas linhas sinuosas de uma palma
que cruza os seus caminhos
num sentir que sem ser seu, é
longo o olhar que se perde
no frágil e morno orvalho humano
que num suspiro liberta devaneios
o sabor da Vida que se preenche
num rio de mistérios
e esse calor de um Sol
que luz no toque de uma brisa
que sabe o caminho do meu Ser
mastiga a dor saborosa
numa só palavra
amanheceu
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05 dezembro 2011
04 dezembro 2011
lascas
ouvir as horas...
soltam-se lascas de apego
que se enchem do vazio do Mundo,
apenas por instantes...
sabiamente a Matriz exala
pétalas douradas de um Amor Maior
que ocupam, com graça,
formas que fluem
para se encontrarem em contornos
do novo,
que tudo toca,
quando a liberdade preenche e purifica
as teias da memória
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02 dezembro 2011
30 novembro 2011
29 novembro 2011
linha
linha do horizonte oculta,difusa
cerro os olhos que traçam
- com as linhas do pensar -
uma linha suave, bússola
detém-me, mantém-me, restaura-me o equilíbrio
neste mundo inclinado.
e é desta visão interna saudável
que respiram os meus poros,
o prana que reinicia,
que sou a cada pestanejar
e mantém-me numa frescura do ver
que se encanta ainda,
mesmo com as linhas oblíquas sentidas
no toque virtual desta cidade.
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Respiro
hoje
fazem-se carne num sorriso,
num Ser que traz o pleno do Mundo
ao Sol interior dos meus dias
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arriscar
O conhecimento oficial é coisa segura; a busca do conhecimento
pessoal, porém, é muito, muito arriscada. Ninguém pode garantir o
resultado. Só posso garantir o perigo - isso é
certo. Só posso garantir-lhe uma longa aventura, com todas as
possibilidades de dar errado e de nunca se atingir a meta. Uma coisa,
porém, é certa: a própria busca irá ajudá-lo a crescer.
Só posso garantir-lhe o crescimento. O perigo estará lá, o sacrifício estará lá; você estará mergulhando a cada dia no desconhecido, em terreno inexplorado, e não haverá nenhum mapa a seguir, nenhum guia para acompanhar. Sim, há milhões de riscos e você poderá desviar-se, poderá perder-se, mas é esta a única maneira de crescer.
A insegurança é a única senda para o crescimento, enfrentar o perigo é a única forma de crescer, aceitar o desafio do desconhecido é o único caminho para se crescer.
Só posso garantir-lhe o crescimento. O perigo estará lá, o sacrifício estará lá; você estará mergulhando a cada dia no desconhecido, em terreno inexplorado, e não haverá nenhum mapa a seguir, nenhum guia para acompanhar. Sim, há milhões de riscos e você poderá desviar-se, poderá perder-se, mas é esta a única maneira de crescer.
A insegurança é a única senda para o crescimento, enfrentar o perigo é a única forma de crescer, aceitar o desafio do desconhecido é o único caminho para se crescer.
Osho
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28 novembro 2011
25 novembro 2011
24 novembro 2011
escolha
Temos mais medo de sermos felizes, do que de continuarmos nas nossas
zonas de conforto...
mas depois definhamos por dentro e por fora.
De que lado estás tu?
De que lado estás tu?
Daqueles que brilham, ou daqueles que se encolhem?
Escolhe!
23 novembro 2011
22 novembro 2011
tempo agora
sou de um Tempo, que mede contos, não minutos.
lampejos que definem estados de vida,
entre o cinzento dos dias que se olvidam.
sou de um Tempo, que conta gotas de orvalho
em manhãs felizes.
em que se tece a matriz da vivência em tragos de luz,
e em tragos de sombra que espelham o contraste do reconhecimento.
sou de um Tempo, sem Cronos.
deita-se num recanto de cor a deidade que descansa os seus minutos vãos.
sou de um Tempo, de agora.
que sente contudo, o ontem tanto,
e que suspira o porvir com alento.
sou de um Tempo, que tempera.
debruçada na janela do cosmos,
que nasce na minha mente,
sinto o vibrar, das águas que convergem em elixir.
sou de um Tempo, que constrói muralhas de pétalas,
espirais de som criativo, contornos de amor.
sou de um Tempo, que no Tempo se perde,
e a palavra memória é transparente,
sem fundo, conteúdo ou semente.
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21 novembro 2011
20 novembro 2011
uma nova linha do horizonte?
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18 novembro 2011
17 novembro 2011
16 novembro 2011
15 novembro 2011
céu estrelado
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14 novembro 2011
12 novembro 2011
11 novembro 2011
dores de crescimento
sendo leve, subtil, o fluxo que a Vida traz
contém profundas memórias, histórias
que faço por esquecer.
quero toldar-me no deixar ir,
quero vaporizar esses cristais de dor,
frugal alimento dos dias,
que se consome delicado,
no passo do tempo,
tão ténue que tudo transforma.
respiro este ar denso,
nevoeiro que narra a água,
e a dissolve numa emoção intensa,
que livre se dissolve em lágrimas de crescimento.
e este coração, que agora flutua,
recupera a esperança nessa entrega,
que a abençoada amnésia,
pacifica e alivia.
doces são os contornos
que sinto crescer do chão da Vida,
que é dura e suave no seu mester.
e do corpo, do espírito, e da Alma
brota uma outra Visão,
que serena conforma
a matriz da alegria.
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10 novembro 2011
make a diference for one day :)
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09 novembro 2011
08 novembro 2011
you've lost that lonely feeling
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07 novembro 2011
06 novembro 2011
creativity, fulfillment and flow
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Mihaly Csikzentmihalyi
05 novembro 2011
04 novembro 2011
03 novembro 2011
our deepest fear...
"Our deepest fear is not that we are inadequate. Our deepest fear is
that we are powerful beyond measure. It is our light, not our darkness
that most frightens us.' We ask ourselves, Who am I to be brilliant,
gorgeous, talented, fabulous? Actually, who are you not to be?
You are a child of God. Your playing small does not serve the world.
There's nothing enlightened about shrinking so that other people won't
feel insecure around you. We are all meant to shine, as children do. We
were born to make manifest the glory of God that is within us. It's not
just in some of us; it's in everyone. And as we let our own light shine,
we unconsciously give other people permission to do the same. As we're
liberated from our own fear, our presence automatically liberates
others."
Marianne Williamson
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02 novembro 2011
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Wait
01 novembro 2011
31 outubro 2011
30 outubro 2011
29 outubro 2011
"Music is well said to be the speech of Angels; in fact, nothing among the utterances allowed to man is felt to be so Divine! It bring us near to the Infinite."
Thomas Carlyle
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28 outubro 2011
27 outubro 2011
estados da Água
As nossas emoções são Água. Água pura.
E tal como a água elas podem adquirir três estados.
Podem ser frias, e cortantes como o gelo;
podem ser fluídas como a água de um rio;
ou podem evaporar-se e tornar-se leves como o vapor de água.
O problema do gelo, é a não assumpção do sentimento.
Quando as emoções estão desligadas de nós (aparentemente),
somos frios, distantes... o gelo não se liga aos outros...
ele pode ser cortante! Contudo, o mais triste no gelo é que ele pode partir-se.
É pois no seu próprio estado de reserva que se encontra a sua maior fragilidade!
As emoções cristalizadas têm de aprender a fragilizar-se,
As emoções cristalizadas têm de aprender a fragilizar-se,
tem de aprender a literalmente derreter-se, deixar-se fluir, deixar-se sentir, deixar-se chorar.
E as primeiras experiências de degelo serão naturalmente intensas.
Um novo estado! Uma emocionalidade que arrasta e que pode levar tudo atrás.
Contudo esta nascente que brota do interior, traz consigo a pureza e a promessa de um estado mais subtil. Por vezes esse rio de emoções flui sereno, outras cria rápidos, remoinhos, quedas d'água,
mas algum dia desembocará sereno no mar.
E é com calor, com coragem, com o coração grato em acção,
que essa imensa água emocional começa a evaporar e a ganhar leveza...
Nesse estado, a emoção tudo envolve sem afectar demasiado, sem perturbar demasiado...
Se surgir uma perturbação ela pode condensar um pouco e tornar-se por instantes fluída...
Contudo, tendo nós adquirido o conhecimento do processo,
podemos facilmente voltar a aligeirar o que sentimos e a trazer comunhão ao sentir.
É na beleza desta água sempre presente e ligeira, que reside a maior possibilidade de partilha equilibrada e harmoniosa... sem condensações, nem cristalizações.
O Amor é o calor que tem até o poder de sublimar o gelo mais ancestral...
é só permitir que ele faça parte de quem somos, e nos torne coerentes connosco mesmos.
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26 outubro 2011
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25 outubro 2011
24 outubro 2011
o busílis da sonhadora
a realidade veste-se de um véu luminoso,
e os contos da vida, as escadas de certezas formadas
dissolvem-se nos passos lentos, quase suspensos
plenos de uma outra energia mais ténue e bela
que traduz a vivência e uma visão,
tão profunda e interior,
que por muito que corra,
o caminho é antecedido por essa matriz de sonho,
linhas mestras de brilho sedutor,
contudo tão vagas em relação à cor
entendida pelos demais.
quem faz do sonho a escrita do dia
e a poesia da noite
entedia-se com as verdades da normalidade,
que escapam à alegria da imaginação.
contudo,
hoje é o momento da ponte
em que as sementes da existência
demandam o brotar de uma raíz,
o nascer de um consenso,
a fundação da paz-gérmen
que liga as duas linguagens
e torna os sonhos,
realidade.
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23 outubro 2011
21 outubro 2011
coração
porque quando peço ajuda e Luz
ela é-me sempre concedida,
agradeço!
tudo o que me é pedido
é que me mantenha
bem enraizada,
e use menos a mente
e mais o coração!
e tudo se cura
com uma boa gargalhada!
e tudo se cura
com uma boa gargalhada!
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Raízes
20 outubro 2011
19 outubro 2011
18 outubro 2011
17 outubro 2011
16 outubro 2011
15 outubro 2011
"Mind can never be intelligent - only no-mind is intelligent. Only
no-mind is original and radical. Only no-mind is revolutionary -
revolution in action.
This mind gives you a sort of stupor. Burdened by the memories of the past, burdened by the projections of the future, you go on living - at the minimum. You don't live at the maximum. Your flame remains very dim.
Once you start dropping thoughts, the dust that you have collected in the past, the flame arises - clean, clear, alive, young. Your whole life becomes a flame, and a flame without any smoke. That is what awareness is."
This mind gives you a sort of stupor. Burdened by the memories of the past, burdened by the projections of the future, you go on living - at the minimum. You don't live at the maximum. Your flame remains very dim.
Once you start dropping thoughts, the dust that you have collected in the past, the flame arises - clean, clear, alive, young. Your whole life becomes a flame, and a flame without any smoke. That is what awareness is."
Osho
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Morre Lentamente,
Pablo Neruda
14 outubro 2011
13 outubro 2011
12 outubro 2011
ouvindo com o coração...
"A verdade de outra pessoa
não está no que ela te revela,
mas naquilo que não pode revelar-te.
Portanto, se quiseres compreendê-la,
não escutes o que ela diz,
mas antes, o que não diz."
Khalil Gibran
não está no que ela te revela,
mas naquilo que não pode revelar-te.
Portanto, se quiseres compreendê-la,
não escutes o que ela diz,
mas antes, o que não diz."
Khalil Gibran
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True,
Truth,
Verdade
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11 outubro 2011
epitáfio para hoje
Se morresse hoje
Seria com a certeza
De ter amado cada dia
Se morresse hoje
Saberia que mil e uma coisas
Faria diferente,
Mas tranquila aceito
A história que o meu Caminho traçou
Se morresse hoje
Saberia que nada é certo
Só esta brisa
Que muda todos os dias
A seu bel prazer
Se morresse hoje
Aceitaria o Mistério dessa Morte
Que esteve em Vida
Sempre Presente
Se morresse hoje
Sentiria nos lábios
O aroma de um último beijo
Se morresse hoje
Para trás deixaria as memórias
Dos tempos sombrios
E faria uma relíquia
Dos sorrisos, prazeres, boa companhia
Se morresse hoje
Gostaria que soubesses
Do Oceano de Amor
Que em mim cresce como uma maré
Sempre que te encontro
Se morresse hoje
Findaria o espaço das lamentações
E deixar-me-ia inundar
Pela bênção e pela gratidão
De tudo, de todos
Que encontrei, vivi, experienciei
Se morresse hoje
O som do meu suspiro
Seria breve, confortável, aceite
Se morresse hoje
Deixaria partir os arrependimentos
Tolos e ignorantes
Da grandiosidade de estar Viva
Se morresse hoje
Cerraria os meus olhos sem tristeza
Ciente da perfeição do momento
Ciente da Luz que me espera
E porque morro hoje
A cada expiração
E porque renasço
Inalando
Agradeço esta força
Do meu coração
Seria com a certeza
De ter amado cada dia
Se morresse hoje
Saberia que mil e uma coisas
Faria diferente,
Mas tranquila aceito
A história que o meu Caminho traçou
Se morresse hoje
Saberia que nada é certo
Só esta brisa
Que muda todos os dias
A seu bel prazer
Se morresse hoje
Aceitaria o Mistério dessa Morte
Que esteve em Vida
Sempre Presente
Se morresse hoje
Sentiria nos lábios
O aroma de um último beijo
Se morresse hoje
Para trás deixaria as memórias
Dos tempos sombrios
E faria uma relíquia
Dos sorrisos, prazeres, boa companhia
Se morresse hoje
Gostaria que soubesses
Do Oceano de Amor
Que em mim cresce como uma maré
Sempre que te encontro
Se morresse hoje
Findaria o espaço das lamentações
E deixar-me-ia inundar
Pela bênção e pela gratidão
De tudo, de todos
Que encontrei, vivi, experienciei
Se morresse hoje
O som do meu suspiro
Seria breve, confortável, aceite
Se morresse hoje
Deixaria partir os arrependimentos
Tolos e ignorantes
Da grandiosidade de estar Viva
Se morresse hoje
Cerraria os meus olhos sem tristeza
Ciente da perfeição do momento
Ciente da Luz que me espera
E porque morro hoje
A cada expiração
E porque renasço
Inalando
Agradeço esta força
Do meu coração
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