sonho com os pés
nos degraus aleatórios
de nome Lisboa
e linhas do horizonte
deitam-se verticais,
trazendo o Céu e a Terra
num Tempo único,
em que este Lugar cristaliza
a luz morna e viva.
e é no sabor do sal
que inspiro,
nesse brilho que marulha,
nesse canto suave, de vento fraco,
que a inspiração me engole,
devolvendo sons
às palavras implumes,
que saboreio e verto,
no cálice límpido
do meu interior.
3 comentários:
Este poema faz lembrar o ondular do mar e como ele me leva e lava os pensamentos.
apanhaste a essência da coisa... :)
Adoro a tua escrita e passo aqui todos os dias para beber este teu nectar. :)
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