Com o sol no pino, os ideais e
as esperanças erguem-se para nos lembrarmos que o caminho que percorremos a nós
pertence. Podemos procurar inspiração e a sabedoria nos ‘Mestres’ que vamos
encontrando na vida, contudo todas as ideias e filosofias ‘exteriores’ que
vamos integrando na nossa forma de estar e de ser têm o propósito de nos fazer
despertar o ‘Mestre’ interno, a Voz única do nosso coração.
Da mesma forma, nos procedimentos
terapêuticos, podemos colocar a intenção de ajudar um paciente no seu caminho
de cura, contudo devemos manter presente que o indivíduo interfere de forma
perentória no seu próprio processo de regeneração, dependendo o mesmo mais da
sua vontade e crença, do que do tratamento empregue. O médico ou terapeuta
guiam o paciente na despertar da sua auto-cura, fornecendo ferramentas que o estimulam
a descobrir o funcionamento profundo do seu corpo. Neste processo agem como
meios de activação da consciência da inteligência do corpo. A verdadeira
responsabilidade da ‘cura’ recai no paciente, dependendo da sua receptividade,
da sua vontade de reabilitar-se, da sua fé na possibilidade profunda da
reconquista da condição de saúde, da sua aceitação da cura.
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