Há linhas do horizonte que nos devolvem a nós mesmos. Há feixes verticais de visão e demanda que nos alinham com a intenção interna.
No meio de trabalhos, palestras, partilhas, confusões e resoluções, páginas de um livro, palavras escritas em cantos de jornal, surge enfim a promessa de um descanso, a proposta de uma celebração.
No meio de trabalhos, palestras, partilhas, confusões e resoluções, páginas de um livro, palavras escritas em cantos de jornal, surge enfim a promessa de um descanso, a proposta de uma celebração.
A vida, a comunidade tem os seus alicerces em rituais, em momentos de
pausa, momentos delicados que imprimimos na nossa memória, fragmentos de
felicidade que congelamos, para que mais tarde, esses instantes nos devolvam o sentido e a
validade do percurso que escolhemos.
A celebração fez sempre parte da vida social de um povo. Cantar, dançar, uivar ao vento, eleger a Lua e as Estrelas como testemunhas, banharmo-nos em águas abençoadas. Contudo a
Sociedade tem-nos absorvido nas contingências da vida quotidiana, fazendo-nos
olvidar que celebrar, tanto quanto trabalhar é uma ‘obrigação’ diária. Celebrar
cada pequena vitória nas nossas vidas atribuladas, permite-nos manter presente
o valor de cada etapa alcançada – ainda que aparentemente pequena – na delineação
do nosso sentido de vida. Os rituais de celebração são importantes porque validam a nossa
passagem na Terra, e fortalecem-nos, encorajam-nos nos passos que temos ainda de dar no
encalce da felicidade pessoal.
Celebremos hoje, tanto quanto ontem, e provavelmente amanhã. Queremos que tanto a Vida como a Morte nos encontrem na curva ascendente da felicidade!
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