26 setembro 2012
23 setembro 2012
16 setembro 2012
sutra do coração
"OM, homenagem à venerável perfeição da sabedoria!
O bodhisattva Avalokiteshvara, em profunda meditação Prajna Paramita
viu claramente a vacuidade da natureza dos cinco agregados
e libertou-se da dor.
Ó Shariputra, forma não é senão vacuidade,
A vacuidade não é senão forma; O bodhisattva Avalokiteshvara, em profunda meditação Prajna Paramita
viu claramente a vacuidade da natureza dos cinco agregados
e libertou-se da dor.
Ó Shariputra, forma não é senão vacuidade,
A forma é precisamente vacuidade,
a vacuidade precisamente forma.
Sensação, percepção, reacção e consciência
são também assim.
Ó Shariputra, , todas as coisas são expressões da vacuidade.
Não nascidas, não destruídas; não maculadas, não puras,
Sem crescimento nem declínio.
Assim na vacuidade não há forma,
Sensação, percepção, reacção nem consciência;
Não há olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente;
Não há cor, som, odor, sabor, tacto, objecto;
Não há campo de visão nem campo de consciência;
Não há ignorância nem fim da ignorância.
Não há velhice e morte nem cessação da velhice e da morte;
Não há sofrimento nem causa do sofrimento.
Não há caminho, não há sabedoria nem proveito.
Sem proveito – assim os Bodhisattvas vivem esta Prajna Paramita
Sem obstáculos na mente.
Sem obstáculos e por isso sem medo.
Muito para além das ilusões, o Nirvana é aqui.
Todos os Budas passados, presentes e futuros vivem esta Prajna Paramita
E alcançam a suprema, perfeita iluminação.
Por isso deves saber que Prajna Paramita é o sagrado mantra;
o mantra de grande sabedoria, o melhor mantra.
O mantra luminoso, o mantra supremo,
O mantra incomparável
Que dissipa todo o sofrimento.
Isto é a verdade.
Por isso pratica o mantra da Prajna Praramita
Pratica este mantra e proclama:
GATE GATE PARAGATE PARASAMGATE BODHI SVAHA!
Isto completa o Coração da Venerável Perfeição da Sabedoria."
12 setembro 2012
11 setembro 2012
joie de vivre
bebe-se do som, do ondulante latejar das moléculas que se reorganizam na matriz, para reproduzirem em matéria o conceito da alegria. reconheço a textura da palavra, o paladar e a frescura que deixam a pele deleitada.
na alegria perdem-se as memórias - que são passado - e conta apenas o presente... apenas a escolha consciente por vivê-la. e deveria ser uma escolha simples, natural, óbvia,... contudo surgem tantas reticências, medos, bloqueios, devaneios infantis, contos infundados que planteiam o solo fértil do agora, com imagens do que foi...
a luta é colossal. ergue-se toda a água da memória em tsunami, repetitiva, esgotante, e perante ela apenas uma gota dourada se levanta, persistente no seu brilho, firme na sua vontade, pronta para carregar com o seu código único o gérmen de um novo estado de intensa doçura que dissolve toda a mágoa, todo o medo, toda a sombra, em ondas de carinho que se espraiam e renovam conquistando suavemente a Kali revoltada.
como uma flor que desabrocha, um cisne que brandamente desvela a água pura, a alegria conquista espaço, serena e recetiva, sem pressa nem propósito, limita-se a Ser e a Preencher a taça nobre do coração.
e é uma escolha, intenção, meigo desígnio, hábito a conquistar, vocábulo melífero que deve saturar os sentidos, sorvendo a mente e os medos, deixando-os sem escolha, sem chão, cativos do seu intento.
no hoje a coragem foi-se de escolhê-la. no agora ela verte-se vitoriosa nestas palavras.. esta é a matéria da alegria... submete tranquila a vontade de quem escolhe vivê-la!
na alegria perdem-se as memórias - que são passado - e conta apenas o presente... apenas a escolha consciente por vivê-la. e deveria ser uma escolha simples, natural, óbvia,... contudo surgem tantas reticências, medos, bloqueios, devaneios infantis, contos infundados que planteiam o solo fértil do agora, com imagens do que foi...
a luta é colossal. ergue-se toda a água da memória em tsunami, repetitiva, esgotante, e perante ela apenas uma gota dourada se levanta, persistente no seu brilho, firme na sua vontade, pronta para carregar com o seu código único o gérmen de um novo estado de intensa doçura que dissolve toda a mágoa, todo o medo, toda a sombra, em ondas de carinho que se espraiam e renovam conquistando suavemente a Kali revoltada.
como uma flor que desabrocha, um cisne que brandamente desvela a água pura, a alegria conquista espaço, serena e recetiva, sem pressa nem propósito, limita-se a Ser e a Preencher a taça nobre do coração.
e é uma escolha, intenção, meigo desígnio, hábito a conquistar, vocábulo melífero que deve saturar os sentidos, sorvendo a mente e os medos, deixando-os sem escolha, sem chão, cativos do seu intento.
no hoje a coragem foi-se de escolhê-la. no agora ela verte-se vitoriosa nestas palavras.. esta é a matéria da alegria... submete tranquila a vontade de quem escolhe vivê-la!
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